terça-feira, 5 de abril de 2022

Pontos altos e Baixos de Sonic the Hedgehog

 Sonic the Hedgehog é uma terra de contrastes.

Desde que surgiu em 1991 como grande rival de Mario e da Nintendo, o mascote da Sega teve uma trajetória conturbada dentro e fora do mundo dos games, com uma série de altos e baixos - de certa forma até refletindo o destino da empresa que o gerou.

Com a estreia de Sonic - O Filme em 13 de fevereiro aqui no Brasil, The Enemy decidiu listar alguns dos principais momentos de glória do ouriço azul, assim como seus pontos baixos histórico


Ponto alto: Sonic the Hedgehog 2


Embora Sonic já tivesse chegado com tudo em seu primeiro game, e Sonic & Knuckles trouxe um conceito inovador com a acoplagem de cartuchos, Sonic the Hedgehog 2 ainda é considerado popularmente seu maior triunfo na era do Mega Drive.

Além de refinar os elementos do original, incluindo jogabilidade, fases e visual, Sonic 2 se destaca também por apresentar ao mundo outra figura muito importante do universo da série: Miles "Tails" Prower, a raposinha de duas caudas e fiel companheiro de aventuras do herói.



Ponto baixo: Sonic the Hedgehog 4


Em 2010, anos e anos depois do personagem ter perdido muito de seu brilho entre o grande público, a Sega tentou revitalizar a franquia com um jogo nos moldes de seus títulos clássicos, sendo até uma sequência direta dos games de Mega Drive.

O resultado foi, para se dizer o mínimo, muito abaixo das expectativas.

Dividido em duas partes, Sonic The Hedgehog 4 foi extremamente criticado por sua física e mobilidade instáveis, lutas de chefe ruins e quebra-cabeças fracos. Mesmo com 2 anos de diferença entre o Episódio I e Episódio II do jogo, os desenvolvedores ainda não foram capazes de corrigir todos os problemas e críticas, e o público teve que esperar alguns anos antes de uma experiência retrô de qualidade para Sonic



Ponto alto: Sonic Adventure 2


O último jogo de Sonic a ser lançado para um console da Sega, Sonic Adventure 2 foi marcante ao misturar diferentes estilos de gameplay no mesmo jogo, e dando chance não só de jogar com os heróis tradicionais - Sonic, Tails e Knuckles - como também com os vilões, que além do icônico Dr. Robotnik também apresenta Shadow the Hedgehog e Rouge the Bat.

Cada personagem dos dois grupos tinham mecânicas especiais para suas fases, além de diversas atividades paralelas envolvendo as criaturas Chao.

Infelizmente, o sucesso do jogo acabou gerando...



Ponto baixo: Shadow the Hedgehog


Essencialmente tudo de errado com a cultura dos anos 2000 reunida em um único jogo, Shadow the Hedgehog foi originalmente pensado como uma versão mais "madura" dos games tradicionais da série.

Shadow é um personagem divisivo entre fãs, com muitos o amando ou odiando. Seu jogo em particular, porém, foi marcado por controles ruins e pouco intuitivos, mas principalmente por sua estética mais séria e sombria - o que acabou sendo ridicularizado pelos críticos.

O game até foi um sucesso, mas desde então Shadow ficou com papéis secundários ou até sumariamente ignorado, dependendo dos jogos.


Ponto alto: Sonic Generations

Uma celebração dos 20 anos da franquia, Sonic Generations conseguiu a proeza de misturar o passado e presente do mascote da Sega de uma forma extremamente positiva, com ótimas fases tanto no modelo sidescroller 2D clássico quanto no 3D dos games da época.

Não bastasse isso, as fases e chefes são inspirados em locais e figuras de vários jogos da franquia, o que reforça a sensação de homenagem e comemoração da evolução da série durante as décadas.

É certamente um jogo de celebração de aniversário muito melhor do que outros que podemos citar por aqui.


Ponto baixo: Sonic the Hedgehog (2006)

... Sim. Se você é um fã de Sonic, sabia que ele apareceria em algum momento.

Feito para comemorar os 15 anos da franquia, Sonic 2006 tinha como objetivo colocar o ouriço de volta ao topo como um dos maiores nomes da indústrias de games.

Ele fracassou miseravelmente.

Repleto de bugs, gameplay ruim e cansativo, péssima otimização (os tempos de loading ganharam uma infâmia particular) e uma história bizarra, o jogo talvez seja o ponto mais baixo das quase 3 décadas da série.

E sim, uma princesa humana beija o Sonic para trazê-lo de volta à vida, em uma cena particularmente desconfortável.


Ponto alto: Sonic Mania

sonic-mania

Após tantos erros, em 2017 o público finalmente teve a chance de jogar um game puramente retrô em Sonic Mania, que não só acertou em cheio o coração de fãs saudosistas dos tempos de Mega Drive, como também é um jogo genuinamente bom por seu próprio mérito.

Com desenvolvimento chefiado por Christian "Taxman" Whitehead, que no passado trabalhou em fangames e ports de jogos clássicos da série, Sonic Mania permite que o jogador escolha entre Sonic, Tails e Knuckles em fases extremamente bem elaboradas, que vão desde lugares inéditos até zonas "remixadas" e repletas de novidades.

Não só isso, o game recebeu uma versão expandida, Sonic Mania Plus, com novos personagens e modos inéditos.


Ponto baixo: Sonic Boom (os jogos)

Enquanto o desenho animado de Sonic Boom foi aclamado por seu estilo diferente e senso de humor curioso, o mesmo não pode ser dito dos jogos desta reinvenção do personagem.

Tanto Rise of Lyric para Wii U quanto Shattered Crystal para 3DS, ambos de 2014, foram massacrados pela crítica por seu gameplay ruim, ritmo cansativo, e péssima história. Rise of Lyric tem até a "honra" de ser o jogo com menor pontuação no agregador Metacritic, com 32/100.

Posteriormente, a série até ganhou um novo game, Fire & Ice, que apesar de não ser tão criticado quanto seus predecessores, não mostrou grandes qualidades em si.

                               

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